Chega de tanto exaltar
Essa tal de saudade
Já que a felicidade não manda avisar
Quando vai chegar
E também não é constante
Quase sempre nos é indiferente...
Das vezes passa sem chamar
Ou não temos tempo pra escutar
Mas ela sempre a nós vem
Das vezes na forma de uma lembrança
Num cheiro, uma palavra, uma canção
Em um reencontro cheio de emoção
Ou numa frase gravada que pergunta
Entrecortada por um suspiro dobrado
Que causa um frenesi
Tu estas ai?
Eu sempre estive aqui!
Mas chega de exaltar
Esta tal de saudade
Nada é eterno, constante
Existem apenas momentos,
Momentos de felicidades
E ela, a felicidade
Não manda avisar
Quando vai chegar
A ninguém... Pra ninguém!
Das vezes quando surge
A oportunidade de estar ou ter
Não existe mais uma razão de ser...
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