Quando a tarde descamba
Tingindo o horizonte de escarlate
Se aprochegam as lembranças
E me dá o de casa à saudade
Surge a estrela vespertina
Marcado o final do dia
Logo aparece a lua
Para lhe fazer companhia
Por cá este céu silente
Convida uma noite de ronda
E na imensidão celeste
Busco os olhos de uma prenda
O céu se vai ponteando de luzeiros
Surge no firmamento o cruzeiro do sul
Mas nem as estrelas do cruzeiro
Tem daqueles olhos o mesmo brilho e luz
Se achega a madrugada
No orvalho se reflete a luz da lua
Logo vira a D’alva precedendo alvorada
Do amanhecer de mais um dia.
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